domingo, 20 de janeiro de 2013

MAIS EFICIÊNCIA NO PROCESSO

monômetro captado pela câmara

Alguns locais da estação de tratamento de água de Ibititá necessitam de maior acompanhamento por parte do operador, pois eles são cruciais para que o tratamento aconteça, um deles é a casa de cloração, pois algumas vezes, o cloro em algumas localidades do sistema integrado, ficou abaixo do normal devido a alguma deficiência na dosagem. Situações que só podem ser evitadas se o operador dedicar a maior parte do seu turno de trabalho acompanhando o sistema de cloração, ação esta, praticamente impossível, devido à demanda de atividades que precisam ser realizadas. Situações como cilindro prestes a acabar, válvulas dos cilindros que deixam de funcionar, cilindro que congela, falta de energia no sistema de cloração entre outras, podem acontecer enquanto o operador estiver realizando outra atividade, a exemplo das análises que demandam um tempo de no mínimo 40 minutos para serem realizadas. Ficar esse tempo sem dosar o cloro é praticamente perder o tratamento
Foi pensando em acabar com essa deficiência que o Operador de Processo João Durval implantou um sistema de comunicação visual através de uma câmara simples instalada dentro da casa de cloração. Com isso o operador não precisa sair do meio de outra atividade para ir verificar o sistema de cloração. A imagem captada pela câmara, do monômetro que mede a pressão do cloro gás na rede, é visualizada na TV que fica no laboratório, espaço em que o operador precisa ficar por mais tempo. O período entre as trocas dos cilindros são praticamente iguais, o que veio aferir a melhoria obtida com a boa prática operacional. Desde que o processo foi implantado não houve nenhum incidente que viesse a comprometer o tratamento da água.
Operador João Durval
Ideia simples, sem custos para a empresa que veio beneficiar toda população que consome a água que passa pelo sistema de tratamento de Ibititá.
Contatos com João Durval - joaooperadodeeta@live.com

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

BONS RESULTADOS EM 2012


Vista do alto Est Trat de Ibititá
A Estação de Tratamento de Ibititá recebe a água Bruta da Barragem Manoel Novaes  a conhecida Barragem de Mirorós com capacidade para mais de 170 milhões de metros cúbicos, formada pelas bacias dos rios Verde e Jacaré, afluentes do Rio São Francisco. No final do ano 2012 ela se encontra com menos de 8% de sua capacidade com água para abastecer toda região de Irecê e boa parte para irrigação de bananas.
Com a situação nada agradável sobre o volume de água disponível para captação, a Estação de Tratamento de Água de Ibititá, sob coordenação do Operador de Processo Gervásio, e participação maciça  dos Operadores João Durval, Antônio Cláudio, Tássio e Jarisvan,  implantam várias práticas no sentido de amenizar a situação de desperdício de água no tratamento. Os resultados foram excelentes, mostrando o compromisso de produzir sem agredir o meio ambiente. Praticamente, toda água captada da Barragem, para ser tratada, foi repassada para a população que recebe água na região. Antes de todas as boas práticas serem implantadas houve uma perda, com o processo de realização de análises, de 1.213 metros cúbicos em 2011, água que daria para abastecer mais de 120 residências com consumo mínimo. Após a implantação das práticas necessárias para combater essa perda, o resultado cai para 01 metro cúbico, mais de 99,9%.
Gestão do processo
Os resultados com a água usada nas lavagens de filtros e nas descargas de fundo também foram notáveis. Em 2011 foram recuperados 28% do volume usado e em 2012, após boas práticas adotadas, o percentual recuperado foi para mais de 74%. Um dos fatores que colaboraram para o bom resultado,  foi o gerenciamento de todas as ocorrências em planilhas elaboradas especificamente para acompanhar o processo de tratamento. Esse estudo de caso, gerenciamento com planilhas, começou a ser experimentado no final de 2010 e vem sendo aperfeiçoado a cada situação de necessidade de mudança.
A perda geral não podia ser diferente, levando em consideração que o volume captado em 2012 foi menor que o do ano passado. 11,8 contra 11,4 mi em 2012. Do volume de 2011 foram usados 176.997 m³ no processo de tratamento, já em 2012 usou-se somente 26,157 m³. Com esses resultados a estação saiu de um percentual geral de perda de 1,5% em 2011 para 0,23% em 2012. Resultados expressamente significantes diante da situação de escassez de água que vive a região.
Outro fator preponderante no que diz respeito a produzir sem agressão foi o consumo de produtos químicos. O fluossilicato de sódio consumido em em 2012 foi 28% menor que em 2011, resultado esse conseguido depois das melhorias adotadas com o estudo de caso implantado em meados de 2010.